Atenção, consumidor! Chegou a vez de testar mais um produto de utilidade básica, presente em todos os lares brasileiros: o papel higiênico.
O Inmetro avaliou as marcas mais vendidas no mercado. E, olha, algumas delas ficaram bem enroladas.
Um item de necessidade básica e também dos mais consumidos. Por ano, são utilizados quase 5 bilhões de rolos só no Brasil.
“O Inmetro resolveu fazer o teste em papel higiênico em função de reclamações dos consumidores. A reclamações elas tratavam tanto da qualidade do papel higiênico quanto da questão metrológica. Ou seja, se o produto tem as dimensões que promete ter na embalagem”, explica a pesquisadora do Inmetro Maria Luiza Martins.
Onze marcas foram analisadas, divididas em duas categorias: folhas simples e folhas duplas.
Folhas simples: Carinho Plus; Carrefour; Karino; Personal; Qualitá.
Folhas duplas: Bom Preço; Cotton Deluxe; Dualette Ultra; Mirafiori; Neve; Tenderly.
Foi uma bateria de testes e análises. Mas dois quesitos apresentaram problemas, então vamos a eles:
O primeiro mediu a resistência à tração, ou seja, a resistência na hora de puxar. Papel que rasga no meio, e não no pontilhado, pode aumentar o desperdício. Ou seja, vai gastar mais. Nesse quesito, uma marca de folha simples foi reprovada: Karino.
O segundo teste que apresentou problemas foi o metrológico, que avaliou o comprimento e a largura dos rolos e dos tubos que ficam no meio. No comprimento, tudo ok.
Já na largura, que deve seguir um padrão de, no mínimo, 100 milímetros, o equivalente a 10 centímetros, uma marca de folha simples e quatro de folha dupla ficaram devendo: Qualitá; Bom Preço; Cotton Deluxe; Neve; e Tenderly.
Resultado final: das 11 marcas, 6 foram reprovadas: Qualitá; Karino; Bom Preço; Tenderly; Cotton Deluxe; e Neve.
Os responsáveis pela marca Cotton Deluxe, que tinha largura menor que o padrão, disseram que compensam a largura com um comprimento, e por isso não veem prejuízo ao consumidor.
O fabricante da marca Qualitá alega que o motivo de os rolos terem a largura menor pode ser por causa do armazenamento, o que teria causado uma compressão nos rolos.
A empresa da marca Bom Preço botou a culpa da variação na largura na maciez do papel.
A marca Tenderly disse apenas que não se opõe aos resultados.
Já o fabricante do Neve discordou da metodologia do Inmetro.
E o fabricante do papel Karino, reprovado no teste de resistência à tração, não quis se manifestar.
Relatório completo você encontra aqui.
Fonte: G1.com |
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Postado: 19/10/2014 |